Análise do Atlas Fallen para PS5: Ideias Promissoras Perdem-se no Deserto

Os jogos de mundo aberto constantemente buscam reinventar-se e aprender com obras excelentes do gênero. O estúdio Deck13, seguindo os passos de FromSoftware, lança o Atlas Fallen, um jogo de mundo aberto que tenta encontrar sua identidade única, mas acaba caindo em clichês clássicos, não se destacando entre os muitos jogos semelhantes.

 

Pontos Positivos e Negativos

O sistema de combate é equilibrado, as pedras de essência adicionam personalização, a ambientação é interessante, mas a história perde força, há erros técnicos, as missões são repetitivas, a dificuldade é mal equilibrada.

 

Explorando o Deserto com Adições de Parkour

O deslocamento pelo deserto usando parkour é uma técnica central do jogo. O sistema de combate é ágil, permitindo combos aéreos e movimentos esquivas. No entanto, a exploração às vezes é vazia e cansativa, com muitas atividades secundárias repetitivas.

 

Sistema de Combate Profundo e Divertido, mas com Dificuldade Desigual

O sistema de combate é um destaque do jogo, com movimentação ágil e dinâmica. A barra de ímpeto e as habilidades acrescentam variedade ao combate, mas alguns inimigos são excessivamente difíceis e as animações às vezes são desajeitadas.

 

Missões Secundárias Sem Significado

As missões secundárias são pouco inspiradas e não contribuem muito para a experiência geral. São frequentemente tarefas de coleta repetitivas, não enriquecendo a narrativa ou o mundo do jogo.

 

Gráficos e Técnicas Aquém da Nova Geração

Os gráficos de Atlas Fallen não aproveitam completamente o potencial das novas gerações de consoles. Pop-in e quedas de quadros ocorrem ocasionalmente, e as texturas de curta distância são irregulares. O design de som é falho, com uma trilha sonora insatisfatória e problemas de sincronização com as animações.

 

Conclusão sobre o Atlas Fallen

Em resumo, o Atlas Fallen tem potencial com seu sistema de combate, mas perde a oportunidade de se destacar no gênero de mundo aberto. A história é rasa, as atividades secundárias são pouco inspiradas e os problemas técnicos prejudicam a experiência. Embora apresente bons elementos, o jogo não justifica sua exclusividade na nova geração de consoles.